sábado, 30 de abril de 2011

' IFod.

Então eu coooorro demais, soÔofro demais, coooorro demais... só pra te ver, meu bem. ♪


Andando na esteira do tempo, onde o ponto de partida é também o de chegada. Confortavelmente. Então eu corro demais, mesmo. E a cada 100 quilômetros percorridos nesta viagenzinha ordinária de todo dia, tropeço na pedra do sofro. Volto a faixa e adeus bateria. A minha e a do NãoPod-mais-ouvir-esta-música. Saciando a sede com conformismo e dá-lhe álcool abaixo, como se quisesse afogar alguma coisa que se recusa a chamar mágoa. Quebrar a rotina é o mais perto que chego de estar longe disso tudo por pura necessidade de negação. Maldita esteirinha-ordinária, repito. Tenho um corinho só pra juntar a ossada e perco peso só nesses pensamentos de correria. Mudo a faixa e lá vamos nós, Marizinha s2 . Não me torture, não simule, não me cure de você♪
Cantoras de mpb sofreram muito, concluo. Só me falta voz. Ou vós. LOW BATERY, LOW BATERY, LOW BAT

segunda-feira, 25 de abril de 2011

' Stay.


Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver. E que irônico: pra viver eu precisava perdê-lo. (...) Mas a realidade é que não gostamos desses tipos de filme fraco com final feliz, gostamos dos europeus "cult" onde na maioria das vezes as pessoas sofrem e perdem; pena que você não esteja me vendo neste momento, inclusive, pois veria o meu sincero sorrisinho agradecido.

Fernanda (L) Young.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

' Liberdade antes que t(ardia.).


Sempre me ocorre pela manhã essa sensação estranha que percorre meu corpo como sangue que volta a circular depois de algum tempo. Desconfio ser o seu corpo repousado sobre o meu nesses dias de semana em que não se aquecem como nos domingos de meias e pés e cafés e cigarros intercalados. Nos labirintos da minha memória não se dispersa o seu cheiro ilustrando o ambiente matinal - não tão matinal dos pós-festas - em que preparamos essa hibernação metaforicamente confortável. Só depois daquela bandeira branca erguida na minha testa que tive coragem de pintar o quarto e trocar as cortinas da janela que davam no quintal. Foi ali que depois do velório das expectativas e o enterro das frustrações o jardim tomou conta. Voltei a ter fé! Veja bem, não há adubo mais eficaz do que coisas ruins enterradas há dois palmos de terra. Regamos e cuidamos todos os dias, com esse amor reciclado tomando formas tão bonitas. Me cuida que te cuido. Com muito amor.