Foi mesmo uma espécie de vamos ou não vamos embarcar nessa. Pensamento traçando o horizonte e areia fria de fim de tarde. Os medos antigos e as turbulentas lembranças das navegações que já tripulara fazia o vento soprar frio também do lado de dentro.
Havia de tomar aquele pequeno barco, uma bússula que já não apontava para o norte com exatidão e que ainda assim conseguia instigar com inversa precisão a ansiedade de traçar caminhos novos, mesmo que o ponto de chegada fosse sempre incerto e os ventos em algum momento pudesse naufragar os sonhos.
Como eu que nadava, nadava e morria na praia.
ResponderExcluirO mar vai muito mais além...
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