domingo, 3 de julho de 2011
' T.O.C
As pessoas se apegam com todo tipo de coisa. Outro dia assistindo a algo sobre isso, parei pra perceber o teor de seriedade que certas compulsões carregam por si sós. Auto-diagnósticoFAIL é um incômodo, descobri. Pelo menos, não há de reclamar as pessoas com quem moro, o que guardo comigo está longe de ser material. Mais fácil esvaziar um guarda-roupas de mês em mês das maiores vaidades do que uma memória. Lendo outra coisa um outro dia, algum famoso em ritmo de casório dizia que felicidade é ter saúde e memória fraca - obviamente uma tentativa plausível de se desprender de um passado de libertinagens e quem sou eu pra falar disso, só estou citando fontes. O que incomoda em muitos é meu impulso vital favorito e tá longe de ser agradável às vezes. Olha que se isso tivesse forma, não haveria santo na terra pra resistir a todos os processos de decomposição, como os das pessoas que sofrem das compulsões mais complexas em que armazenam até restos orgânicos. É mais difícil e havia de ser volátil. Desligou, acabou. Que nada vida, why so hard? Mas não abro mão... me divirto fazendo coisas fáceis do tipo esvaziar gavetas e ajudar a quem precisa com as coisas que já não são mais de tanta serventia. E, se porventura alguém se interessar, tenho um banquinho e um violão. Senta que lá vem história.
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