Quando tudo articula inútil, os ventos incomodam os olhos e todo esforço não inspira poesia, é hora dos casulos darem chances às borboletas. Dentro, fora... essa confusão desleal que fazem desengonçadas porém bonitas em cada vôo; o impulso vital distribuído do lado de dentro.
As mesmas que surgem e se esvaecem todo dia por aí - ciclo vicioso. Poucas são as que, presas entre os dedos, empalham-se numa imortalidade visual dentro de um vidro pra enfeitar paredes ou corações. Há ainda as que ficam presas nas teias do tempo, mas as mais bonitas são as que sabem morrer... porque há beleza até na morte, quando se sabe decorar a memória.
O som inspirador:
Memórias - Pitty.