terça-feira, 23 de novembro de 2010

' Segue o seco sem secarque o caminho é seco sem sacar.

O dia inspira um sol bonito de se ver depois de uma noite longa de chuva que me alcançou pela janela distraidamente aberta. Tem sido assim - o alcance na distração, já que sabida dos acontecimentos tenho me abrigado bem não fossem os detalhes relapsos. Caetano me acordou hoje só pra dizer que talvez haja entre nós o mais total interdito. Deve ser isso mesmo!

p.s: ainda preciso de ajuda pra secar a casa, deixei pra lá essa coisa Maria Rita de a chuva já passou por aqui e eu mesma quem cuidei de secar. rs

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

' Auto-sabotagem.


E depois? Depois do menos-eu-menos-você?
Conjunto vazio? CONJUNTO = COM + JUNTO... não é uma boa palavra agora, definitivamente.
Dou a vida por pontuações menos cruéis; nem que sejam reticências - tudo bem - mas que inspirem continuidade, já que esse vazio-hospedeiro-promissor me dói na alma.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

' Contos inacabados de 2009


Sonhei coisas terríveis na última noite. Engraçado poucos dias antes ter gabado a ausência de pesadelos descontinuando a sequência de insônias. A velha faísca esquecida esperando por um incêndio. Todas as borboletas encasuladas esperando somente por esse tempo de povoarem novas um corpo cheio de ânsias.
Aquela paisagem interminável que passava ligeira pela janela e suspeitosamente nunca acabaria, estava longe de fazer encontro desses passos que dentre muitas expectativas carregavam saudades, sorrisos e um par de medos e fobias. Por quê corres para o lado contrário? Por quê mudastes este roteiro fixo do qual não me negaria protagonizar por estes muitos anos que ainda me sobram? Ah se soubesses como acordo te abraçando ainda de olhos fechados!
Ensaio todo dia como seria conviver assim contigo e conto os dias. Mas deixa eu dizer que acampo no seu quintal e durmo no tapete da porta até que voltes desses caminhos incertos para contracenar comigo este filme ainda sem final feliz.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

' All(sem)CIA.


Alguma coisa que jamais teria, e tão consciente estava dessa para sempre ausência que, por paradoxal que pareça, era completo nesse estado de carência plena.

Caio Fernando d'Abreu